4/28/2010

E pronto!… (Portugal na bancarrota)

Pois é, meus amigos. A notícia chegou hoje às parangonas de todos os jornais, físicos ou virtuais em todo o mundo. Juntando-se à velha e desgraçada Grécia, Portugal está à beira da bancarrota, da total insolvência económica e financeira.

Se esta notícia foi surpresa para alguém, não sei. Para mim, a grande surpresa foi quanto tempo demorou para se chegar ao presente impasse. Há mais de 30 anos que eu vinha dizendo que a bagunça esbanjatória em que se vivia somente poderia conduzir a este desfecho. Qualquer cidadão mais ou menos habituado a administrar uma empresa, ou até mesmo um orçamento familiar, podia ver que os governantes portugueses do pós 25 de Abril, não têm tido a menor noção dessa matéria. Aqui está agora a prova irrefutável do que venho dizendo…

Portugal sempre foi um país pobre - desde a sua fundação. Escasso de matérias-primas, senhor de uma agricultura improdutiva e insuficiente, jamais colheu o suficiente para alimentar a sua população. Por isso, desde muito cedo procurou suprir as suas necessidades básicas com bens oriundos do exterior. Assim, lançou-se, logo a partir da 2ª dinastia, numa conquista de terras, mercados e rotas de comércio, criando um enorme império colonial global que lhe garantiu a sobrevivência até 1974. Quando o regime salazarengo caiu em 74, os cofres públicos estavam a abarrotar e o escudo era uma das moedas mais estáveis do mundo. Procedeu-se então à “descolonização exemplar” que arruinou as finanças da ex-metrópole e das ex-colónias.

Os governos que desde então se sucederam, encontraram na teta da vaca da União Europeia os fundos de que necessitavam para garantir o seu parasitismo e disfarçar a sua incompetência. Acontece que a vaca europeia secou o leite. E pronto!… Agora salve-se quem puder!

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