7/24/2008

Parque Eduardo VII (1)


Início dos anos 60: esta foi a foto depois utilizada na capa do meu disco da Alvorada.

Pavilhão dos Desportos (1)



Ano de 1963. Na foto, além de mim, veem-se o António Candeias na guitarra solo e o Edmundo Silva na guitarra baixo.

Autógrafos (1)


Início dos anos 60: sessão de autógrafos à porta do Liceu de Oeiras. O meu primeiro carro era um Herald Triumph 1200 descapotável.

Domingos de manhã (1)


No início dos anos 60, acontecia o Passatempo PAC aos domingos às 10 horas da manhã no saudoso Eden Teatro. Nesta fotografia, além de mim, podem ver-se o Fernando Mendes na bateria e o Edmundo Silva na guitarra baixo.

O nascimento do Nazaré Rock




Fotos de 1959 tiradas no terraço da minha casa de férias na Rua Adrião Batalha, 141, 2º, esquina com a Travessa do Açougue, na praia da Nazaré, evidentemente.

A Década de 60 [Ouvir/Baixar] - Gravações domésticas

Escrita no final dos anos 70, esta canção é uma homenagem aos "anos dourados" e uma afirmação dos princípios fundamentais de uma geração. Ao mesmo tempo, constitui um compromisso com as gerações seguintes.
NOTA: Estas gravações domésticas são como rascunhos. Feitas em gravador de cassettes, sem recursos de espécie alguma, destinam-se unicamente a figurar como fichas num arquivo de memórias.

7/18/2008

Noivado


A nossa festa de noivado teve lugar na Quinta do Paraíso, Baratã, no dia 31 de Outubro de 1965. Foi mais ou menos por essa altura que tirámos estas fotografias.

Gostos não se discutem!



Sempre que eu afirmo que GOSTO de ser careca, alguém replica que digo isso porque SOU (ou estou) careca. Eis aqui a prova do contrário com um peso temporal de mais e 40 anos entre as fotos da esquerda (Guiné-Bissau) e as da direita (North Virginia e Brasil). Ah como eu sempre gostei de sentir o fresquinho no miolo!...

Balada da Fome [Ouvir/Baixar] - Gravações domésticas

Nos anos de 1963/1964 eu era frequentemente convidado para festas em casas de gente rica. Festas onde se esbanjava sem o menor pudor tudo aquilo que faltava na mesa dos pobres. Uma noite, regressado a minha casa depois de uma dessas festanças, sentei-me e escrevi esta música. A partir daí passou a fazer parte do meu repertório habitual e cantei-a em todos os lugares, inclusive nas casas dos tais ricaços, que insinuavam sorrisos amarelentos mas aplaudiam a contragosto. É uma das minhas muitas canções de intervenção social e cheguei a ser detido para interrogatórios após a sua execução pública. A minha resposta era sempre de que se tratava de uma música de divulgação dos princípios cristãos. Ponto final!

No Curso de Oficiais Milicianos (COM) de Mafra 1965, a Balada da Fome virou um verdadeiro hino, cantado em uníssono pelos 1.800 cadetes que o integravam. Na festa de final do curso efetuada a seguir ao juramento de bandeira e outras mascaradas militares, cantei-a na frente de todos os representantes do poder instituído que estvam ali presentes, inclusive as madames do Movimento Nacional Feminino. Pensei que iria direto dali para o xilindró, mas como a esmagadora maioria dos cadetes resolveu cantar o refrão comigo, teria sido necessário engavetar 1.800 pessoas - o que os calabouços da PIDE não comportavam...
NOTA: Estas gravações domésticas são como rascunhos. Feitas em gravador de cassettes, sem recursos de espécie alguma, destinam-se unicamente a figurar como fichas num arquivo de memórias.

7/17/2008

Tu sabes que eu te quero [Ouvir/Baixar] - Gravações domésticas

Composta por mim no final dos anos 70, esta música foi o resultado de um desafio. O panorama do rock português estava em plena expansão, grandes nomes tinham surgido e vendiam discos às toneladas, acabava de surgir o Rui Veloso com o seu êxito "Chico Fininho", etc. Alguns amigos me comentaram que se dizia que o Rui Veloso era o criador do rock português, ao que eu respondi que quando ele nasceu, em 1957, já eu compunha e cantava rock. E talvez não fosse o único. Embora eu tivesse abandonado as lides artísticas em 1968, lançaram-me o desafio: "Serias capaz de compor e cantar HOJE uma música que mostrasse que ainda te corre sangue de rockeiro nas veias?"

O resultado está aqui. Mostrei-o somente a um número muito reduzido de amigos íntimos na época e regressei ao meu silêncio habitual. Hoje torno-o público.
NOTA: Estas gravações domésticas são como rascunhos. Feitas em gravador de cassettes, sem recursos de espécie alguma, destinam-se unicamente a figurar como fichas num arquivo de memórias.

Lugar para Dois [Ouvir/Baixar] - Gravações domésticas

Compus este tema em 1961/62 e ele logo se tornou o favorito da mulherada que me rodeava na época. Claro que é uma afirmação meio machista de demarcação de território amoroso, mas não tão chauvinista como o U. S. Male, por exemplo. Procurei na parte musical encontrar uma combinação harmónica diferente do habitual, com um jogo ousado entre acordes maiores e menores, sendo um pouco inspirado por um dos meus grandes ídolos, o Del Shannon, embora sem indulgir em qualquer tipo de plágio.
NOTA: Estas gravações domésticas são como rascunhos. Feitas em gravador de cassettes, sem recursos de espécie alguma, destinam-se unicamente a figurar como fichas num arquivo de memórias.

Dizer-te Adeus [Ouvir/Baixar] - Gravações domésticas

Todas as minhas composições são crónicas, quer da minha vida pessoal, quer do ambiente que me rodeia. Esta não foge à regra. Escrevi-a em 1964, homenageando uma namorada.
NOTA: Estas gravações domésticas são como rascunhos. Feitas em gravador de cassettes, sem recursos de espécie alguma, destinam-se unicamente a figurar como fichas num arquivo de memórias.

7/16/2008

O meu segundo (e último) disco [Ouvir/Baixar]



Este EP contém os principais temas da trilha sonora do filme de Henrique de Campos "Pão, Amor e... Totobola", mas somente um é interpretado por mim. Música de Helder Martins e letra de Aníbal Nazaré, pode ser ouvido ou descarregado clicando no título abaixo:
Etiqueta Parlophone da Valentim de Carvalho, publicado em 1963.

O meu primeiro disco [Ouvir/Baixar]



Publicado em 1961 pela Alvorada (Rádio Triunfo) com os temas:
As duas primeiras são de autoria de Manuel Viegas e as duas últimas são de minha autoria.

A música que mais tocou na rádio foi "Sansão foi Enganado".

A minha preferida é "Dezassete", que compus no dia em que fiz 17 anos.

Podem ser ouvidas ou descarregadas clicando sobre os títulos.

Festa de homenagem a Álvaro Pereira



Aconteceu no dia 29 de Abril de 1963. Festival comemorativo dos 50 anos de carreira artística do grande ator de teatro Álvaro Pereira. Lá me apresentei, no Coliseu dos Recreios (a grande sala de espetáculos que Lisboa venera e conserva até aos dia de hoje), junto com diversos outros representantes de todas as áreas artísticas. Foi uma honra e um prazer.

Relembro aqui esse momento através do programa, autografado na capa e com um dedicatória especial para mim no interior, manuscrita pelo próprio saudoso Álvaro Pereira.

7/10/2008

Rock Around the Clock


É sabido que o rock and roll foi amplamente divulgado em todo o mundo através do filme em preto e branco "Rock Around the Clock" (1956). Também é conhecido que a banda "Bill Haley and his Comets" era a atração principal da película. O que muitos (que não viveram nessa época) não sabem é que foram também ali lançados grupos como os Platters, os Diamonds e... Freddie Bell and the Bell Boys, com as músicas do disco que aqui apresentamos na edição inglesa da época em 78 rpm. Os temas ainda se ouvem com muito prazer, mais de 50 anos depois:
  • Giddy-up-a Ding Dong
  • I said it and I'm glad
Uma pérola da minha coleção!